Corpo sem pele, o rio ainda assim não teme se expor. Não há outro ser capaz de permanecer íntegro ao revirar-se carne e entranhas a céu aberto. Não há outro corpo que se permite ser profanado por saber inabalável sua essência.
O vento cismou de dar todos os passos de uma só vez, tropeçando em si mesmo no desequilíbrio dos bêbados, chocando-se contra a janela do quarto a gritar num desvario contínuo e incessante.