Ainda ontem, o tempo era a marcha cíclica de minutos a correrem num frenesi capaz de atropelar as horas e jogar, no colo do homem, o fim do dia ainda repleto de obrigações inconclusas.
O deserto era uma vegetação rasteira, soprada por um vento que batia nas costas do homem como a conduzi-lo àquele espaço vazio. Uma avenida atrás de si rugia a ferocidade incessante de pneus no asfalto, um guinchar repetitivo a dizer sempre a mesma pressa - qu...